terça-feira, 4 de outubro de 2011
LOBISOMEM
O Lobisomem
Mito-maldição dos mais antigos e talvez o único verdadeiramente universal, correndo a terra de ponta a ponta e com uma antiguidade que permite registros de Plínio, o Velho, Heródoto, Petrônio e outros.
O nome, derivado das Lupercais, festividades dedicadas ao deus Pan, na antiga Roma, alastrou-se também nas Américas Central e do Sul, via Espanha (Lubizon), Portugal (Lobisomem), e na do Norte, via França (Loup-garou), ou saxão (Werrwolf), depois de ter atingido toda a Europa. Registros indicam a existência do mito na China e no Japão e na África.
O homem “vira” Lobisomem, misto de lobo e homem, por ser o sétimo filho nascido após sete filhas, se for atingido pelo sangue de outro lobisomem ou sendo filho de incesto, também.
Pode-se quebrar esse encanto-maldição, bastando, para tanto, que a primeira filha batize, ferindo-o, durante sua transformação, bastando apenas tirar-lhe uma gota de sangue ou, quase sem perigo, com um tiro de arma de fogo, cuja bala tenha sido previamente untada com cera de uma vela comum, mas que tenha ardido em três missas de domingo. Se for em uma só missa-do-galo, também fará o efeito.
A sina do Lobisomem, além da própria maldição, parece ser cansativa; pois consiste de, toda sexta-feira, fazer uma maratona, visitando, entre meia-noite e duas horas, sete cemitérios ou adros de igrejas, sete vilas, sete encruzilhadas, sete outeiros e sete mata-burros, voltando sempre ao ponto de partida.
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